Uma das grandes dificuldades que tive ao planejar minha viagem para o México foi a escolha do hotel na Cidade do México. Eu já disse algumas vezes que não sou a rainha do planejamento (sei que muita gente não acredita, afinal eu tenho um blog de viagens, mas vocês não imaginam a preguiça que eu tenho de planejar qualquer coisa). Menos divagação e mais conteúdo (por favor), mas na Cidade do México eu não tive escapatória e não pude adotar o estilo Fernanda de viajar.
Para começar que minha mãe não topou ficar em um hostel. Ou seja, tive que procurar um hotel e já adianto que não foi das tarefas mais fáceis, porque achei pouco conteúdo sobre a Cidade do México em português. Tá, e por que você não pegou em inglês? Eu peguei, mas também confesso que perdi um tempo considerável filtrando as avaliações, porque gringo tem um jeito bem peculiar de avaliar hotéis (não que os brasileiros não tenham, mas…)
Enfim, divido com vocês um resumo do que acho importante saber sobre a Cidade do México e como esses detalhes podem influenciar na escolha do hotel.
Cidade do México é um mundo
A cidade é gigante, o que significa que tudo é longe. A sorte é que o metrô é bom, embora já vi muita gente reclamando, mas sinceramente não sei o que certas pessoas esperam de um metrô. O que eu espero – que cruze a cidade inteira, que seja rápido, que seja barato. O que vier a mais é lucro. Para saber mais sobre o metrô do México, leia esse post.
Resumindo – recomendo um hotel que fique próximo do metrô.
Qual bairro ficar?
Aí vai de cada um e do estilo da viagem. Mas de forma bem resumida, seguem algumas recomendações:
Centro Histórico – Zócalo
Foi a localização* que eu escolhi e não me arrependi. Eu gosto de ficar em áreas centrais e que dê para fazer bastante coisa a pé. Também considero um “plus” a área ter vários cafés e restaurantes.
Bom, na verdade o meu hotel não era bem no Zócalo. Dava umas 6 quadras da Catedral, umas 3 do metrô e ficava bem pertinho da Chinatown. As avaliações falavam que a localização era boa, mas que os funcionários do hotel não davam muitas informações. Arrisquei e não me arrependi. O hotel era simples, mas atendeu as nossas expectativas. Apesar do quarto ser pequeno, era limpo e o banheiro era bem moderninho com box de vidro (não sei vocês, mas odeio quando o box é uma cortina).
Tá, mas nem tudo foi perfeito. O quarto não tinha ar-condicionado (apenas ventilador), o que sinceramente foi OK para a gente, mas se você não dorme sem AC é bom saber desse detalhe. Outra coisa é que a parede era fina e às vezes dava para escutar o barulho do corredor. Se você tem o sono leve é bom levar isso em consideração (também não atrapalhou muito não, mas acho válido avisar).
Fiquei no Hotel Marlowe e paguei U$49,50 pela diária em junho de 2013. Nesse valor não estavam inclusas algumas taxas que tive que pagar lá na hora.
Polanco
Puro glamour, se for para definir o bairro em apenas duas palavras. Tudo de luxo que você possa imaginar. O bairro é lindo, lindo! Eu sinceramente achei um pouco longe dos pontos turísticos, mas é lindo (ok, já falei isso). Se o que você procura é isso e umas comprinhas nada básicas, não tenha dúvidas e escolha Polanco.
Inclusive na mesma época que eu estava na Cidade do México, uma amiga também estava. Ela ficou no hotel Wyndham Garden e adorou. Disse que é bom, bonito e tem um preço justo.
La Condesa
Esse é o bairro dos barzinhos. Super recomendável para quem está a fim de curtir a noite mexicana. Até faz bem meu tipo, mas não fazia o tipo da minha mãe e aí sabe como é – ficamos no centro mesmo. Mas recomendo esse bairro, até porque a noite mexicana me pareceu ser super animada.